Abstract
O presente estudo originou-se das necessidades e observações sobre o uso de antibióticos e antimicrobianos como principal problema a ser enfrentado no âmbito de atuação do farmacêutico. A pesquisa teve como objetivo descrever sobre o uso de antibiótico indiscriminado e sua resistência antimicrobiana no ambiente hospitalar, bem como compreender o papel do farmacêutico para este uso de modo racional para que não haja danos à saúde do paciente. Os caminhos metodológicos percorreram-se nas possibilidades viáveis para o seu desenvolvimento, para isso, contou-se com uma pesquisa qualitativa e descritiva. Qualitativa por estudar aspectos de intersubjetividades dos fenômenos sociais humanos e descritiva por expor e interpretar as informações contidas nos referenciais teóricos consultados como Rodrigues e Berrtoldi (2010), Barros (2006), Braga (2004), Hernandèz (2000) entre outros, compondo um acervo que foi selecionado entre os meses de julho de 2022 a abril de 2023, extraído de artigos científicos na biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online (SciELO) e no Google Acadêmico. Como resultados precípuos, percebeu-se que o uso indiscriminado da automedicação de antibióticos traz muitos problemas à saúde humana a destacar risco de infecções, maiores chances de efeitos colaterais e, um dos mais graves que é o número elevado de óbitos que em sua grande maioria resulta de infecções contraídas. Verificou-se também que os cuidados padronizados e fiscalizados pela comissão de controle de infecção nos hospitais, clínicas e/ou outros ambientes hospitalocêntricos são indispensáveis para a contenção da resistência bacteriana diante dos fármacos, além de compreender o papel do farmacêutico frente essa questão.
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